No Dia do Supermercado (12/11), trazemos uma reflexão sobre os possíveis desafios que o setor supermercadista poderá enfrentar em 2020:

Muito já se fala sobre a aplicação de novas tecnologias no setor supermercadista. Prova disso é o sucesso da edição de 2019 da Feira APAS Show, cujo tema foi “Hackeando o supermercado”, onde foram debatidas várias aplicações para todas as etapas dos PDVs – desde a distribuição até a venda para o novo consumidor.

Mas, embora a tendência para o futuro a longo prazo do setor seja a aplicação de novas tecnologias voltadas para a inovação na venda e na experiência dos consumidores, o que o ano de 2020, tão próximo, reserva para os supermercados?

Conhecimento da origem do produto

Entre as preocupações dos consumidores que já estão vigentes, uma delas é o conhecimento sobre a procedência dos produtos que compra. Sucessos de vendas como o Future Burguer e os ovos de galinhas criadas livremente comprovam a vontade das pessoas em consumir alimentos com maior transparência e sustentabilidade na raiz dos negócios dos produtores.

A Dois Cunhados, por exemplo, já realiza o processo de rastreabilidade dos produtos, disponibilizando as informações para que os PDVs possam usar em suas gôndolas para mostrar a origem dos alimentos distribuídos pela Dois Cunhados.

Fim das sacolas plásticas

Ultimamente, várias cidades têm proibido o uso de sacolas plásticas em supermercados. Embora a maioria das cidades ainda permita, há uma forte tendência da discussão sobre essas proibições virem à tona em 2020 – ano de eleições municipais. Os PDVs que se planejarem para estar à frente dessas discussões, propondo novas e inovadoras formas para que o consumidor carregue os produtos adquiridos, não apenas se isentarão dessa discussão como mostrarão a responsabilidade que a grande maioria da população espera de empresas privadas.

As alternativas existentes ainda não caíram no gosto do povo – como as ecobags (que sofrem, inclusive, preconceito por parte da população masculina) e a repaginação dos carrinhos de feira -, mas não há como dizer se isso acontece pela força do hábito do uso de sacolinhas, se por falta de incentivo, ou se não proporcionam uma experiência agradável. Os supermercados que estiverem dispostos a desenvolver novos métodos para carregar os produtos, pensando na experiência do usuário, poderão ter valiosos cases sobre este assunto.

Como você se prepara para as filas

Atualmente, para 86% das pessoas entrevistadas em pesquisa feito pelo Ibope a pedido da APAS (Associação Paulista de Supermercados), o autoatendimento é principal característica esperada em um supermercado. Isso acontece porque os consumidores não gostam de passar tempo na fila, e acreditam que o autoatendimento é ideal para ter uma experiência mais agradável ao finalizar a compra.

Sabemos, no entanto, que a implementação de um autoatendimento não é tão simples, e embora seja bom já se planejar para um sistema assim, há soluções mais práticas como o alerta de filas para a gerência ou atendentes que andam pela loja e emitem uma nota para que o cliente pague no caixa (veja mais informações clicando aqui).

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