Os novos e promissores acordos para alavancar o setor agropecuário brasileiro

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O governo federal realizou, nas últimas semanas, importantes acordos internacionais com países da América Latina para o setor agrícola nacional. A abertura de exportações de abacates para argentina, bem como de arroz para o México, demonstram uma iniciativa importante para agricultores e empresas distribuidoras, que podem agora se beneficiar financeiramente dos acordos e, consequentemente, ajudar o próprio país na retomada econômica.

Exportação de abacate para Argentina

O Brasil já é exportador de abacate para países europeus como Espanha e Holanda, mas não é um dos principais exportadores mundiais. A abertura de exportações para a Argentina favorece na mudança desse quadro e auxiliam no reconhecimento mundial da qualidade do fruto produzido em nosso país. O próximo passo do governo, segundo reportagem do jornal O Globo, é a abertura de exportações de abacate também para o Chile.

Exportação de arroz para o México

O Ministério da Agricultura também anunciou, recentemente, um acordo com o México para estabelecer exportações de arroz para o país. Em contrapartida, o Brasil importará feijão do país vizinho dos EUA. A importância desse acordo vai além dos já importantes fatores econômicos: o México possui um governo de esquerda, e o acordo com o nosso país demonstra que a preocupação com a retomada econômica é maior que qualquer ideologia política.

Exportação de gordura de porco para a China

No dia 5 de maio, o governo chinês autorizou a importação de gordura de porco do Brasil, pouco antes de uma visita da ministra da agricultura, Tereza Cristina, ao país. A China passa por uma dura crise pecuária devido à Gripe Suína, com uma estimativa de perda de 30% do rebanho chinês. A visita da ministra ao continente asiático também teve como objetivo firmar acordos para exportação de carnes – espera-se que anúncios oficiais sejam liberados em breve.

A disputa econômica entre EUA e China

Um fator que ainda pode beneficiar o Brasil num futuro próximo é a atual disputa econômica entre Estados Unidos e China. Isso acontece porque a China é um dos principais importadores de soja do mundo, e com a trade war entre os dois países, somada às incertezas em relação às condições climáticas desfavoráveis para as safras norte-americanas, os chineses começam a recorrer à soja brasileira. No dia 15/05, por exemplo, a soja teve um aumento de 10% dos prêmios em dólar.

Possíveis acordos no futuro

É esperado que novos acordos surjam nos próximos meses, já que a agenda de visitas da ministra da agricultura a outros países ainda possui vários compromissos. Mas, com os acordos que já foram firmados, muitos produtores e distribuidores já podem começar o planejamento com mais segurança nesse novo e promissor cenário econômico.

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